Leões ferozes,
ofegante fuga de monstros
que me perseguem,
que aparecem vindos de um além
que fica aqui, mesmo ao meu lado,
consigo sentir o seu bafo quente
ameaçador, constante,
a sua urgência em seguir o instinto
de matar!
Sinto as suas patas aprisionarem-me,
reterem-me sem conseguir escapar,
Vejo que só eu posso mandá-los embora
Mas não sei...ou talvez saiba e não queira
Pois presa, assim, sei onde estou,
Livre talvez nunca descubra
para onde vou!
Vislumbro a liberdade,
mais assustadora que o grande leão,
é um buraco negro, sem fundo, é o vazio,
a possibilidade de frustração, o encontro
comigo própria, que já não sei quem sou.
Prendam-me, ameacem-me, assustem-me,
Detenham-me, magoem-me, retenham-me...
ofegante fuga de monstros
que me perseguem,
que aparecem vindos de um além
que fica aqui, mesmo ao meu lado,
consigo sentir o seu bafo quente
ameaçador, constante,
a sua urgência em seguir o instinto
de matar!
Sinto as suas patas aprisionarem-me,
reterem-me sem conseguir escapar,
Vejo que só eu posso mandá-los embora
Mas não sei...ou talvez saiba e não queira
Pois presa, assim, sei onde estou,
Livre talvez nunca descubra
para onde vou!
Vislumbro a liberdade,
mais assustadora que o grande leão,
é um buraco negro, sem fundo, é o vazio,
a possibilidade de frustração, o encontro
comigo própria, que já não sei quem sou.
Prendam-me, ameacem-me, assustem-me,
Detenham-me, magoem-me, retenham-me...

...apenas não me deixem ser feliz...!
12 de maio de 2010 às 07:41
Traduz um sofrimento de um borderline...sei bem como é....